Segundo Dr. Bimler, esses aparelhos funcionam como se fossem molas, obedecendo a lei da elipse. O primeiro caso clínico de Casse II, divisão 1, tratado com o aparelho pelo autor, foi publicado em 1949, na Alemanha, e esta má-oclusão é a principal indicação para o tratamento com o aparelho de Bimler, precisamente na fase de dentadura mista, com arco superior atrésico, apinhamento superior e inferior, mordida profunda e com interposição labial anormal. O ativador de Bimler trabalha as bases ósseas e o complexo dento-alveolar, possibilitando um aumento da largura do arco inferior, tanto na região dos caninos como dos molares decíduos, de seus sucessores permanentes e também dos primeiros molares permanentes.
O aparelho funcional de Bimler tem três tipos básicos de aparelhos:
Bimler tipo A = Para má-oclusão de Classe II, divisão 1
Bimler tipo B = Para má-oclusão de Classe II, divisão 2
Bimler tipo C = Para mordida cruzada anterior em Classe III
Esses três aparelhos são basilar, podendo ocorrer diversas variações em cada um deles, conforme a necessidade de cada caso particular, conforme falta ou a presença de espaço, pode apresentar acessórios similares aos de Planas, como arcos vestibulares, arco de Eschler, equiplan, molas, escudos metálicos e arcos dorsais. Seus arcos dorsais e vestibulares funcionam como se fossem pistas, deslizando um sobre os outros.
Fonte: http://www.peo.com.br
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