Um dos maiores problemas enfrentados pelos ortodontistas, para a movimentação dentária, é o atrito entre os braquetes e os arcos do aparelho. Pensando em diminuir o atrito, foram lançados no mercado os aparelhos autoligados, os quais prometem animar quem precisa corrigir as más oclusões – os famosos problemas de mordida. O tratamento permite que os pacientes percebam resultados já nos primeiros meses.
O aparelho ortodôntico autoligado é composto por braquetes que não precisam de ligaduras elásticas, as famosas borrachinhas, para manter o fio, ou arco ortodôntico, preso ao aparelho. As peças possuem um dispositivo próprio, geralmente semiautomático, para prender o arco em seu interior. Isso diminui o atrito e permite que os dentes se movimentem mais rápido.
Justamente por conta da agilidade na movimentação dos dentes, o período de tratamento pode ser diminuído, principalmente em casos mais simples. Outra vantagem é que as manutenções podem ser feitas em intervalos maiores, entre oito e 12 semanas – o comum é que as visitas ao dentista ocorram em intervalos de um mês.
Segundo a dentista Carla Moruzzi, da Sorridents, existem várias técnicas e diversos tipos de tratamentos no mercado. “Hoje, a busca por conforto, estética e principalmente por rapidez impulsionou o mercado no desenvolvimento de tecnologias e sistemas para abreviar o período de tratamento, uma das principais queixas dos pacientes”, diz.
As vantagens adquiridas com este método de tratamento prometem agradar principalmente aos adultos que optam pelo uso tardio do aparelho ortodôntico, seja por questões financeiras ou por questão estética. “Em grande parte dos casos não é necessária a extração dos dentes, procedimento muito comum em alguns casos, bastante desconfortável e demorado”, acrescenta Carla.
Abaixo, um vídeo dos braquetes autoligados da Dolphin demonstrando sua mecânica.
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