Considerada uma das maiores e mais simples invenções do século XX, a escova de dentes é responsável pela higiene oral e promoção da saúde bucal. O acessório, descrito em manuscritos datados de 3.500 a.C., era inicialmente composto de pelos e graveto. Ao longo dos anos, passou por diversas modificações, até chegar às versões que conhecemos hoje, com cerdas especiais ou mesmo motorizadas.
A primeira escova de dentes elétrica foi inventada pelo norte-americano George Scott, por volta de 1800. Contudo, ela era muito diferente das escovas atuais: inicialmente, o acessório contava apenas com uma corrente elétrica que passava pelas cerdas. O modelo com cerdas que realizam movimento oscilante surgiu somente em 1961, desenvolvido pela empresa Squibb, instalada nos Estados Unidos.
No geral, não existem grandes diferenças na eficácia da higienização promovida pela escova de dentes manual e pela elétrica. A manual é mais recomendada por ser mais barata, não gastar pilhas ou baterias. As elétricas facilitam a escovação, limitam o uso excessivo de creme dental e alcançam melhor as regiões mais difíceis pelo formato bastante compacto das cabeças.
O paciente, no entanto, deve lembrar, que mesmo motorizada, a escova não faz todo o trabalho sozinha. O paciente precisa saber posicionar as cerdas corretamente nas superfícies dos dentes e deve movimentar o acessório normalmente, como no caso da escova manual.
Por outro lado, a escova de dentes elétrica realiza movimentação suave, constante e padronizada, o que diminui as chances de as gengivas e o esmalte sofrerem com escovação forte demais. Além disso, esse tipo de escova é muito útil para a motivação dos pacientes que têm preguiça ou alguma dificuldade durante a higienização. É, ainda, indicada para pessoas com limitações motoras e crianças – que se divertem com a “maquininha”. Hoje, é possível encontrar boas escovas elétricas a partir de 60 reais.
Quanto à questão apresentada no título, eu acredito que sim. Vale a pena investir em uma escova elétrica. Têm um custo relativamente baixo e facilita bastante a escovação, principalmente nas regiões mais posteriores da boca como atrás dos 2° e 3º molares e na parte de trás dos dentes próximos a língua. É importante, porém, sempre seguir as recomendações do fabricante e as orientações do dentista quanto ao seu uso e o tempo entre as troca das cerdas.
Fonte: http://blogkamilagodoy.com.br
Comments